A Importância do Declarante na Certidão de Nascimento para a Cidadania Portuguesa

📌 Entenda por que esse detalhe pode aprovar ou impedir seu reconhecimento de nacionalidade

Se você está em busca da cidadania portuguesa, certamente já ouviu que a documentação precisa estar “sem erros”. Mas existe um detalhe específico, muitas vezes ignorado, que pode colocar todo o processo em risco: o declarante na certidão de nascimento.

Neste artigo, vamos explicar com clareza o que é a figura do declarante, por que ela é tão importante para os processos de nacionalidade portuguesa e como agir caso haja inconsistência nesse ponto.


📄 O que é o declarante em uma certidão de nascimento?

O declarante é a pessoa que compareceu ao cartório para registrar o nascimento. Pode ser:

  • O pai
  • A mãe
  • Ambos os pais
  • Um responsável legal
  • Em alguns casos, terceiros autorizados (como médicos, parteiras ou avós)

O nome do declarante aparece logo após os dados de nascimento e tem peso legal na certidão. Esse detalhe não apenas registra quem comunicou o nascimento, mas serve como prova documental da relação direta entre o registrado e o genitor português.


Por que o declarante é importante para a cidadania portuguesa?

Nos processos de cidadania portuguesa — especialmente para filhos ou netos de portugueses — é fundamental comprovar a filiação direta com o cidadão português.

Segundo a legislação portuguesa (Lei nº 37/81 da Nacionalidade), filhos de portugueses têm direito à nacionalidade originária desde que o vínculo seja claro e juridicamente comprovado.

É nesse ponto que o declarante pode ser decisivo:

👉 Exemplo prático:

Se o pai português é o declarante na certidão de nascimento do filho, isso reforça o vínculo direto e inequívoco, sendo aceito sem maiores questionamentos.

Mas se o pai português não aparece como declarante, e sua paternidade é apenas mencionada sem a devida comprovação registral, o processo pode sofrer exigências ou até ser indeferido por falta de comprovação do vínculo efetivo.


⚠️ E se o declarante for apenas a mãe brasileira?

Nesse caso, mesmo que o pai português esteja mencionado na certidão, a Conservatória Portuguesa pode exigir prova complementar de vínculo — como:

  • Reconhecimento de paternidade posterior
  • Declarações voluntárias
  • Sentença judicial de reconhecimento
  • Atestados e registros escolares, médicos ou de batismo

Esses documentos servem para demonstrar que o pai realmente assumiu a paternidade de forma ativa, o que é exigido nos casos em que o declarante não seja o genitor português.


🧩 Como corrigir esse problema?

Se você identificou que a certidão de nascimento não tem o genitor português como declarante, é importante buscar orientação jurídica especializada para:

  1. Transcrever o casamento dos pais;
  2. Reunir provas documentais que demonstrem o vínculo entre o requerente e o ascendente português;
  3. Apresentar um dossiê bem fundamentado à Conservatória, evitando indeferimentos e atrasos.

🧠 Conclusão: o declarante é mais do que um detalhe

A figura do declarante pode ser o fator determinante entre o sucesso ou o indeferimento da sua cidadania portuguesa. Por isso, não ignore esse ponto ao iniciar sua preparação documental.

Se você já tem as certidões ou está apenas começando, o ideal é contar com a assessoria de um time especializado que saiba exatamente o que observar, corrigir e orientar com base nas exigências dos órgãos portugueses.


Na Ancestrali, analisamos detalhadamente suas certidões, avaliamos o vínculo com o ascendente português e cuidamos de todas as exigências documentais com segurança e responsabilidade.

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